terça-feira, 15 de maio de 2012

Comitê Gestor do Fundo Dema se reúne em Belém

Membros das organizações que integram o Comitê Gestor do Fundo Dema estão reunidos no Hotel Regente, em Belém, para a primeira reunião ordinária de 2012. O evento começou nesta segunda-feira, 14/05 e segue até o dia 18/05, com uma extensa pauta, entre elas, a avaliação das etapas inicias da primeira Chamada Pública para Projetos Socioambientais, no âmbito do Fundo Amazônia.

O Comitê Gestor é constituído por representantes da Fase Amazônia, Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP), Prelazia do Xingu, Fórum BR-163, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém e Itaituba, além do Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (Ceapac), de Santarém e representantes da Coordenação das Associações das Comunidades Remanescente de Quilombo do Para (Malungu). Além dos membros efetivos do Comitê Gestor, participam como convidados, a diretora executiva da FASE  e a equipe da Fase Amazônia-Fundo Dema.

Confira a pauta dos cinco dias de encontro:
  • avaliação da execução inicial do Fundo Dema/Fundo Amazônia, com análise do lançamento da primeira chamada pública, encaminhamento dos projetos e resultados da primeira triagem provisória;
  • aperfeiçoamento do Sistema de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Sistematização (SPMAS) do Fundo Dema;
  • aprofundamento dos princípios orientadores do Fundo Dema relacionado a Justiça Ambiental e Climática;
  • aperfeiçoamento do plano de monitoramento apresentado pelo Fundo Amazônia (BNDES) dos projetos encaminhados à primeira Chamada Pública.
  • evolução do Fundo Indígena Xingu-FIX.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Organizações de 13 municípios do Pará concorrem aos recursos do Fundo Dema/Fundo Amazônia

Visualizar Projetos SOB ANALISE Socioambiental Fundo Dema em um mapa maior

As 38 propostas de projetos socioambientais ao fundo geral serão analisadas até agosto


Organizações da sociedade civil de todas as áreas de abrangência do Fundo Dema enviaram propostas de financiamento de projetos à primeira “Chamada Pública Projetos Socioambientais”, com recursos do Fundo Amazônia. Foram 38 propostas de 13 municípios das regiões Transamazônica e Xingu, área de influência da BR-163 e Baixo Amazonas.
Os aprovados receberão até R$ 30 mil em recursos para implementação de projetos nas linhas de: fortalecimento da organização e capacitação socioambiental das comunidades; fortalecimento da organização e capacitação econômica das comunidades; e manejo sustentável de recursos naturais.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Fundo Dema participa de debates nacionais e internacionais preparatórios a Rio+20


Economia verde, modelo de desenvolvimento e pagamento por serviços ambientais estão na pauta dos eventos organizados pela Fase Nacional e Abong


De 8 a 10 de maio, representantes do Fundo Dema estarão no Rio de Janeiro participando de dois importantes debates para movimentos sociais no contexto de preparação a Rio + 20, Conferência nas Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável e Cúpula dos Povos.

As “Visões Alternativas aos Serviços Ambientais”, são o tema do debate promovido pela Fase Nacional nos dias 08 e 09 deste mês. 

A ideia da oficina é propiciar um espaço de aprofundamento da discussão sobre diferentes propostas, visões e conceitos alternativos ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), seja, somando ou fortalecendo as iniciativas e os debates que já vem ocorrendo, por exemplo, no Grupo da Carta de Belém, na Articulação Nacional de Agroecologia, Via Campesina, no Movimento Sindical, entre outros. Essas e outras organizações que tem uma visão crítica às falsas soluções dos atuais problemas ambientais, dentre elas o mercado de carbono, e que enfrentam nos territórios onde atuam um grande assédio de programas de empresas e/ou órgãos governamentais, que tomam como base o PSA.

Manuel Edvaldo, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de (STR-Santarém) e  do Comitê Gestor do Fundo Dema, será um dos debatedores do tema “Como o PSA aparece ou não nas pautas de negociação com governo e nas reflexões dos Movimentos Sociais”. Matheus Oterloo, da Fase Amazônia/Fundo Dema, também participará do evento.

Economia verde em debate no Seminário Internacional da Abong


“Outra economia, outro desenvolvimento, outra cooperação: a sociedade civil rumo à Rio + 20/Cúpula dos Povos” é o foco do seminário internacional promovido pela Associação Brasileira de Ongs (Abong), nos dias 09 e 10 de maio, no Rio de Janeiro. A chamada Economia Verde”, estará no centro do debate que integra uma série de preparatórios da sociedade civil para a Cúpula dos Povos e a Rio+20. 

A Abong defende que esses dois mega eventos internacionais são uma oportunidade para a sociedade civil ouvir novas vozes acerca da cooperação internacional e construir pontos de questionamento e diálogo entre os povos, fortalecendo suas ações em resistência ao modelo atual de desenvolvimento. Pelo compartilhar de culturas e respeito aos direitos econômicos, políticos, culturais, sociais e ambientais será possível contribuir com o amplo processo de emancipação e autodeterminação dos povos, reforçando a luta contra o capitalismo e a mercantilização da vida.

Saiba mais: www.abong.org.br


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Participação quilombola no Fundo Dema/Fundo Amazônia supera as expectativas

A relação dos projetos aprovados será divulgada no início de julho
 

Enviaram projetos: Santarém (3), Gurupá, Viseu e Cachoeira do Piria (2), e Salvaterra (1).
Associações quilombolas do Pará enviaram ao Fundo Dema, no âmbito do Fundo Amazônia, dez propostas de financiamento como resposta a primeira Chamada Pública de Projetos Socioambientais de  Apoio às Comunidades Quilombolas. O número, em primeira vista, pode parecer baixo, mas revela que um número maior de comunidades começa e se organizar na busca do fortalecimento local e de suas tradições. 

Os projetos ainda serão analisados e a lista com os aprovados será divulgada no início de julho, após reunião de análise com o Comitê Gestor do Fundo Dema.

Os dados foram divulgados por Marysol Vinagre e Sônia Figueiredo, responsáveis pela triagem e analise inicial das documentações. Elas avaliaram com o otimismo o número de projetos recebidos, pois além de ter sido a primeira oferta dessa linha de financiamento, diversos outros problemas foram registrados, com destaque para greve do Banco da Amazônia (Basa), que durou cerca de três meses e a grande quantidade de documentos exigidos pelo BNDES para as propostas. Isso porque, com a greve, os recursos para a realização das oficinas de elaboração de projetos juntos às comunidades, feitas pelo Fundo Dema, só puderam ser realizadas nos meses de janeiro e fevereiro e o prazo final de envio de propostas foi 29 de fevereiro.

A exigência de licenciamento ambiental, feita pelo BNDES, responsável pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia, também tem se mostrado como empecilhos. “O licenciamento é caro e demanda muito tempo para ser conseguido”, frisou Marysol.