domingo, 18 de março de 2012

Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?

É esta a lógica de transformação  da natureza em mercadoria: fazer  com que ela possa ser comprada  e vendida no mercado global.  A natureza passa a integrar a  proposta de uma economia  “verde” ou “de baixo carbono”.

A afirmação acima é uma síntese presente no documento, intitulado “Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?", que é fruto de uma articulação de mais de dois anos de pesquisas e reflexões em torno do processo de mercantilização da vida que vem se travando contra a Amazônia e o planeta.

A sistematização de todo esse trabalho pode ser acessada clicando no link abaixo ou imagem ao lado para o documento de sistematização do seminário “REDD+ e Pagamento por Serviços Ambientais x Bens Comuns”, realizado em Brasília, nos dias 21 e 22 de novembro de 2011.
Acesse o documento clicando aqui.

Assinam o documento cerca de 30 organizações nacionais e internacionais que além da análise sobre REDD apontam alternativas para as crises enfrentadas pela humanidade, além de incentivo às políticas públicas estruturantes aos modos de vida e de produção dos setores que historicamente são responsáveis pela conservação, uso dos recursos naturais e da produção sustentável.

O grupo intitulado a Carta de Belém nasce em 2009, como resultado de um primeiro seminário realizado em outubro daquele ano, desta vez em Belém, capital paraense, tendo como nome “Clima e Floresta - REDD e mecanismos de mercado como solução para a  Amazônia?”. Inicialmente, integraram o grupo as organizações Amigos da Terra Brasil, CUT, Fase, Fetraf, Faor, Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, Inesc, Jubileu Sul Brasil, Rede Brasil, Terra de Direitos e Via Campesina.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Visita e intercâmbio entre Fundo Dema e MIQCB

Representantes do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) chegam hoje a Belém para uma agenda corrida de dois dias, entre a capital e Altamira, a fim de obter informações sobre sobre gestão de fundos.

Segundo informações da assessoria da MIQCB, serão cinco representantes do movimento durante a visita e o encontro tem uma agenda muito específica, busca o maior número de informações possíveis Gestão de Fundos e Fundos Fiduciários, para que, então, decidir se a entidade poderá formular propostas de Gestão de Fundos. Além do Fundo Dema, em Belém, o  MIQCB visitará no dia 13/03, em Altamira, a Fundação Viver Produzir e reservar (FVPP).

O MIQCB reúne movimentos sociais de Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins, estados ondem ocorrem os babaçuais.  A organização agrupa as chamadas quebradeiras de coco babaçu desde meados dos anos 80, num processo de enfrentamento de tensões e conflitos específicos pelo acesso e uso comum das áreas de ocorrência de babaçu nos quatro estados. Muitas dessas áreas haviam sido cercadas e apropriadas injustamente por fazendeiros, pecuaristas e empresas agropecuárias a partir das políticas públicas federais e estaduais para as regiões Norte e Nordeste.

Saiba mais sobre a organização:  www.miqcb.org.br